terça-feira, 2 de março de 2010

Santo Anjo

Tenho um amigo, anjo e irmão que tem um talento enorme!

Amo-o de coração e ao ouvir esta música me fez entender que nossos talentos não devem ser guardados, mas levados adiante para que frutifiquem. Que sejam luz para as nações e balsamo para a humanidade.

Binho Lins sempre acreditei em você e sei que um dia vou te ver no lugar merecido. Pode sempre contar com este irmão, amigo e anjo. Amigos para sempre...

segunda-feira, 1 de março de 2010

Se todos os músicos soubessem o bem que é cantar para Deus…

Geralmente me coloco sempre de frente ao altar quando canto nas Missas. A cada música canto para Jesus Sacramentado. Dirijo meus olhos e meu coração para Ele. Não me importo com a multidão ao meu redor e não me disperso com ninguém. O bem que isso me dá não tem comparação com nada. Ali ponho-me a serviço daquele me deu este Dom. A cada momento busco entender o que Deus espera de mim. Sinto sua presença viva no meu coração. Isto é sobrenatural e maravilhoso…

As vezes penso se todos, músicos ou não, fossem a Missa exclusivamente para ver Jesus, cantar para Ele e ouví-lo a nossa vida seria muito diferente. Viveríamos plenamente no Amor que Jesus sempre nos abençoa no sacrifício do altar.

Talvez o que nos falta seja realmente acreditar que Jesus está vivo e presente na hóstia consagrada. Entender que a Missa é o lugar da partilha de Amor com Deus e com os irmãos. Lugar sagrado onde o silêncio fala mais que mil palavras. Onde deixamos nossas dores, nossos medos e saímos lavados, limpos e fortalecidos.

Aproveitemos este período quaresmal para nos aproximarmos daquele que nunca quis se separar de nós. Aquele que jamais desistiu. Aquele que sempre amou. Aquele que nos quer santo.

Pai ajuda-nos a compreender e a aceitar os teus propósitos em nossas vidas. Obrigado Senhor por tudo em nossas vidas!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Perdoar 70 vezes 7!

O que você faria se descobrisse que seu melhor amigo irá te trair daqui a um dia ou dois dias e essa traição poderá custar sua vida ou a vida de seu único filho?

O que faria se descobrisse que alguém bem próximo de você irá desconfiar de suas atitudes, de suas palavras e te humilhará na frente de outros amigos?
O que faria se descobrisse que alguém que anda com você 24 horas dirá daqui a algumas horas que não te conhece, que nunca te viu mais gordo?
Qual seria sua atitude?

Você pode me perguntar: "Isso tudo já aconteceu com alguém?".
Sim, isso tudo já aconteceu um dia. Aproximadamente há dois mil anos atrás.
Foi com um cara chamado Jesus! Sabe qual foi sua atitude? Lavou os pés daqueles que ainda iriam errar com ele. O perdão foi dado antes do ato do erro. Não é incrível?
Então é isso o que Jesus queria dizer com perdoar 70 vezes 07?

Então é isso o que queria dizer sobre "Eu vos deixo um novo mandamento... Amai-vos uns aos outros assim como eu vos amei... É sobre esse tipo de amor que Jesus se referia?".
É sobre isso que quero falar com você! Sobre o novo mandamento deixado e demonstrado por Jesus. Sim, demonstrado acima de qualquer coisa.

Uma das últimas coisas que Jesus fez antes de morrer foi deixar bem visível o amor que sentia pelos discípulos. Se observarmos bem sobre a passagem bíblica onde Jesus lava os pés dos discípulos, poderemos tirar dali talvez a maior mensagem sobre o amor e o perdão e sobre como expressar os dois.

Amar como Jesus amou? Como assim? Que amor é esse?
Na passagem do lava-pés tudo fica muito claro.
Bem, vamos lá!
Jesus, sendo Deus, era onisciente, portanto sabia exatamente o que iria acontecer com Pedro, Judas, Tomé e outros mais...
Jesus já sabia que Judas O trairia e mesmo assim lavou seus pés.
Jesus já sabia que Pedro O negaria três vezes e mesmo assim lavou os dedos rachados de seus pés.
Jesus sabia que Tomé questionaria a ressurreição e pediria para tocar em suas chagas e mesmo assim lavou seus pés.
Imagine Jesus lavando seus pés e vendo as cenas futuras. Imagine qual o sentimento de Jesus ao ver tudo aquilo? Sim, porque Ele podia ver o futuro, ou não teria dito para Pedro sobre o fato de que ele iria negar Jesus.
Você lavaria os pés de alguém se soubesse que esse alguém iria roubar sua casa? Sinceramente, lavaria? Daria o perdão antes do ato do roubo?

Onde quero chegar?
Jesus, naquele ato de lavar os pés, estava na verdade perdoando as coisas que ainda iriam acontecer no futuro. Veja bem, nada daquilo havia acontecido, porém Jesus já estava antecipando o perdão a todos os erros.

Aqui está a resposta: Esse é o verdadeiro amor, o novo mandamento.
Um amor capaz de perdoar os erros que ainda irão acontecer. Um amor capaz de perdoar erros que podem te envergonhar e até lhe tirar a vida.

A misericórdia aqui é oferecida antes do pecado. Veja, não há julgamento, apenas perdão e amor. O perdão nos é estendido antes que caiamos no erro.
Conheço mulheres que perdoaram a traição de seus maridos e vice e versa. Mas será que estariam ambos dispostos a perdoar caso acontecesse novamente?

O julgamento de Deus nunca me deixou espantado. Mas a sua graça, a sua misericórdia sempre me deixa atordoado.

Em seus últimos momentos, Jesus simplesmente deixa transparecer esse amor. Esse perdão, essa misericórdia.
Uma misericórdia que antecede o erro.
Uma mão estendida antes da queda.
Uma voz dizendo: Quando você pecar, se você quiser, eu o perdôo e o lavo com meu Sangue.
Não, não há um erro de português aqui. É isso mesmo!
Veja: O ato de pecar está no tempo futuro. O do perdão está no presente.

Será que somos capazes de fazermos o mesmo?

Uma outra pergunta?
Será que temos demonstrado nossos sentimentos de amor aos que nos rodeiam? Temos expressado nosso amor por aqueles que sentam em nossa mesa de jantar? Temos lavado os pés deles ou em casa é mais difícil? Pois foi exatamente isso que Jesus fez. Lavou os pés dos mais próximos dEle.
Jesus sabia que Lhe restava pouco tempo e por isso fez questão de deixar isso bem claro. Nenhum discípulo tinha qualquer dúvida a respeito do amor que Jesus sentia por eles. Essa é sem dúvida uma outra mensagem deixada por Jesus na passagem do lava-pés. Expressar o nosso amor aos de casa, aos mais próximos a nós.

Quanto tempo você acha que lhe resta pra demonstrar seus nobres sentimentos por aqueles que você ama? 10 anos, 01 ano, 01 mês ou menos de 01 minuto?

Será que os que estão a sua volta têm alguma dúvida sobre o seu amor por eles? Seus sentimentos por eles estão claramente expressados?
Não responda essa pergunta de qualquer jeito. Pense a respeito!

Voltando a falar do novo mandamento quero dizer que: Perdoar alguém por nos ter ofendido é até fácil, mas será que estamos preparados para dizermos assim: Irmão, se você errar de novo comigo, seja lá o que for, você já está perdoado! Mesmo se matar o meu filho eu te perdôo! (Conheço alguém que perdoou o assassino do próprio filho).

Uma vez perguntei a um amigo sobre uma briga que teve com outra pessoa. Perguntei se eles já tinham se perdoado e se reconciliado e a resposta foi: bem, eu o perdoei, nós nos reconciliamos, mas daqui pra frente é cada um por si e seja o que Deus quiser. Ele segue o caminho dele e eu o meu.
Não vejo aqui nesse exemplo a aplicação do novo mandamento de Jesus.

Sabe, definitivamente não é isso que Deus quer. O que Deus quer é que possamos dizer uns aos outros: Não importa quantas vezes você caia, o que importa é que sempre estarei de mãos estendidas pra te levantar. Não importa o quanto você errou comigo, o que importa é que te perdôo assim como Deus me perdoa em meus erros.
Marido dizendo isso para as esposas. Esposas dizendo isso para seus maridos.
Um amigo declarando o perdão ao outro
Patrão perdoando o empregado. Empregado perdoando o patrão.
A namorada perdoando o namorado pela traição...

A misericórdia.
Nela está a resposta. A misericórdia que antecede o erro. O coração perdoador. O coração misericordioso.

Um coração misericordioso pode mudar um coração de pedra.
E se você me perguntar se isso é possível eu te responderei: CLARO QUE SIM!
Lembre-se que Deus mora em nossos corações.
Portanto, se o morador dos nossos corações pode perdoar os pecados que ainda vão acontecer, também podemos.

Se Deus pode estender a misericórdia antes do ato pecaminoso, também podemos.
Assim podemos dizer que o novo mandamento é totalmente palpável e aplicável em nossas vidas atuais.
Porque é o coração de Deus que bate no meu!

Dizer que perdoamos e ao mesmo tempo dizer, por exemplo, que o se o irmão ou a irmã cair novamente não os perdoarei! Desculpe-me, mas isso não é o perdão que Jesus pregou, não é o amor do qual Jesus tanto falou. Isso não é exercer o novo mandamento.

Todos somos passiveis de erros e continuaremos errando e na maioria das vezes será o mesmo erro. Estamos sempre batendo na mesma tecla.

Não há tempo hábil. O mundo está à beira do caos, da calamidade por falta de amor. Portanto, vamos praticar sem mais demoras esse novo mandamento dado por Jesus Cristo:
"Amai-vos uns aos outros como eu vos amei...".

Ou melhor, dizendo:
Perdoemos-nos uns aos outros, mas não somente os erros do passado e sim os erros que ainda irão acontecer no futuro. Sejam lá quais forem esses erros, o tamanho deles e suas conseqüências.
E que Deus, morando em nossos corações, nos capacite com tamanha virtude.

Deus o abençoe e faça do seu coração um coração eucarístico!

Dalvimar Gallo
dalvimar@codimuc.com.br
Anjos de Resgate - Cachoeira Paulista-SP

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Canção Religiosa ou Profana?

Algumas pessoas são radicais. Há igrejas e pastores e até padres e animadores de liturgia que proíbem seus fiéis de cantar os cantos do Pe. Zezinho ou do Zé Vicente, ou do Cardoso ou do Zé Martins porque não os acham ungidos. Não nos ouviram nem querem nos ouvir. Se fizessem isso saberiam que temos muitíssimos cantos litúrgicos, mas decidiram nos classificar como "autores não litúrgicos" - como se isso existisse.

Há autores que escrevem mais para liturgia e autores que escrevem mais para outros momentos da fé. Sou um desses, mas já escrevi e escrevo muito para liturgia. Não existem autores litúrgicos e não litúrgicos. Existem canções litúrgicas e canções não litúrgicas. Não somos coisa. Somos gente que faz coisas, assim como o pedreiro não é o tijolo que ele assenta.

Dizer que a canção litúrgica é a única canção que merece ser cantada é um exagero. Ao lado da canção profana, a canção religiosa litúrgica ou não litúrgica participa do processo de inculturação de um povo. Todo o cantor de canção sagrada precisa entender que, junto com o cantor de canção profana, está criando condições para que um povo expresse sua cultura no momento de dançar e fazer festa lá fora e no momento de dançar e fazer festa dentro do templo.

Pe. Zezinho, scj (pezscj@uol.com.br)
www.padrezezinhoscj.com - Taubaté-SP

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Cabeça madura e coração de moleque…

Hoje completo 47 anos de vida. Todo esse tempo buscando ser melhor, mas errando sempre. Tentando ser útil, mas magoando as vezes. Vivendo aventuras e desventuras. Chorando e sorrindo. Mas sempre tentando e acreditando que um dia eu chego lá.

Se fiz algo de bom foi apenas graça e se errei foi por minha culpa apenas. Mas não me deixo levar nem por um nem por outro, para que o orgulho ou a culpa não atrapalhe a obra do Pai em minha vida.

Hoje estou mais sereno e livre. Maduro, mas com o coração de moleque. A mente mais aberta e a alma em constante sede de Deus.

47 anos de vitórias e derrotas. De alegrias e tristezas. De sucessos e insucessos. De calmarias e tempestades. De noites frias e dias quentes…

Uma coisa quero acreditar: foi tudo para honra e glória de Deus!

Obrigado Senhor por tudo! Te amarei sempre!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Onde está o seu talento?

Jesus disse que onde está o teu coração, está o teu tesouro...

Em muitos lugares Ele fala sobre os talentos de quem escondeu, de quem investiu e arriscou, de quem aplicou com moderação...

Deus vem mexendo muito fundo no meu coração nesses últimos dias. O que fica de eterno após nossa morte? Aquilo que realizamos utilizando as capacidades inspiradoras de Deus. Esses dias o jornal divulgou sobre um avô que teria deixado uma herança para seus netos escondida em algum lugar... Durante anos os netos buscaram esse "algum lugar" e recentemente encontraram, em dinheiro que não tem mais valor algum, o equivalente a 80 mil dólares em dinheiro da época que o avô guardou.

Há alguns anos, uma senhora, excelente pianista e mãe de duas grandes amigas, começou a sofrer do mal de Halzenmeyer (que faz com que a pessoa vá perdendo a memória e esqueça tudo). Em poucos anos ela não reconhecia mais ninguém, já não falava com sobriedade, não sabia quem era, nem quem eram os seus... Perdeu totalmente a memória, já não tinha mais nada a ver com aquela senhora fina e educada que conheci, mas quando a colocavam sentada no banco de seu piano, tocava como sempre tocou. A música em sua vida ía além da doença, além da própria vida... A música era sua vida, era uma das poucas coisas que fazia a família associar aquela senhora à "antiga" pessoa de antes da doença... A música, a música... Posso ouvir sem ninguém tocar, fecho os olhos e minha imaginação me faz ouvir a música de alguém que a compôs há 500 anos... É eterna, vem de Deus!!! Se quando se morre não se leva nada, uma coisa sei: a música permanece! Quando é inspirada, vem do céu para a terra e vai da terra para o céu. Não há "espaço" para ela, sua morada é nos corações dos homens ou no esquecimento, se não provocar um sentimento, uma emoção. Falo de música verdadeira, de uma nova música que terá de se limitar às sete notas musicais, mas que na sua mistura de acordes, dissonâncias e inspirações, podem penetrar o mais profundo do ser humano, e fazê-lo voltar à vida, é uma fonte de vida!

Fecho os olhos, a ouço e tenho a idade da época que a ouvi, relembro o que pensava, posso sentir o cheiro do momento que a ouvi, o que sentia... É poderosa, e porque não consagrar definitivamente esse "poder" e essa força a Deus??? Porque temos de nos contentar com o lixo??? Há vida na música, temos de transmiti-la, não queremos uma música de entretenimento... Queremos uma música que nos faça bem, que nos faça viver e aprender a viver melhor, queremos uma música que traduza as palavras: eu sou o caminho a verdade e a VIDA. Queremos nossa música na parada de sucesso da terra e do céu.

Onde estão nossos compositores? Onde estão nossos músicos, nossos cantores??? Presos em uma cela!!! Mas que cela é essa? Cela do desprezo, da desvalorização, da falta de credibilidade... Presos a coordenações que não fomentam seus crescimentos, que não sustentam seu "sacerdócio" (porque não chamá-los assim?). A maioria dos músicos e cantores de hoje passaram pela igreja de alguma forma cantando ou tocando nos seus passados... Será que o ministério de música na igreja é um lugar de passagem onde os bons saem? Permanecem?

Quando vi a Daniela Mercury dizer que era do Oração Pela Arte (OPA) e que saiu.... Chorei diante da TV, falei: perdemos outra... Quantas "Danielas Mercurys" temos em nossas paróquias? Quantos "Miltons Nascimentos"? Quantos... Quantos??? CHEGA!!! Já perdemos gente boa demais; os ídolos do pecado, do futuro hoje, estão nas nossas comunidades dispostos a passar fome e a largar tudo para "tocarem e cantarem para Deus". Você já não ouviu isso? O que fez de resposta? Pensando na atitude de Jesus que na parábola mandou que tirasse o talento daquele que enterrou por medo e entregasse ao mais ousado, será que não dá para pensar em investir nesses novos ousados da música católica? Ou vamos aguardar que se decepcionem e invistam seu talento em outro "banco"? E se, por infelicidade, estourarem nas paradas, diremos: eu conheço ele, ou ela... Era do meu grupo... E talvez no céu, nessa hora, haja um profundo silêncio em homenagem póstuma a mais um que podia tocar e cantar para Deus e não fez porque ninguém o apoiou...

Que música você vai cantar no final da sua vida? Que música você levará para a eternidade? Será que só vão descobrir nossa nova música muito depois de morrermos? Será que valerá alguma coisa? Em quantos dólares ela estaria avaliada??? Será que os netos encontrarão? Ou alguém vai fazer algo com essa riqueza AGORA?

Eraldo Mattos
eraldo@codimuc.com.br

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Assembléia Arquidiocesana de Pastoral 2010: Porque somos filhos do mesmo Pai!

Por: Carlos Alberto
Foto: Jucileide Santos

A segunda palestra teve como tema principal o amor nas missões mostrando que antes de sermos missionários somos discípulos de Cristo. Ele deixou os seus ensinamentos para que nós os seguíssemos: "Ide pelo mundo inteiro e anunciai o evangelho a toda criatura" Mc 16,15.

Ser batizado é ser um discípulo missionário, pois a fé é uma caminhada conduzida pelo Espírito Santo que resume em uma palavra, conversão. O Documento de Aparecida, fala que os discípulos missionários procuram a redescoberta e renovação da identidade cristã.

A Igreja foi fundada para anunciar o evangelho, dando testemunhos de vida, anunciando a Boa Nova, pela conversão e assim constituir uma nova comunidade.

No evangelho de São Mateus podemos encontrar a fundamentação bíblica "principal" sobre missão:

"Partiram, pois, os onze discípulos para a Galiléia, para o monte onde Jesus lhes designara. Quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram. E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos." (Mt 28,16-20)

Podemos notar que em torno dessas palavras só existe uma no modo imperativo para São Mateus que é "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações." (MT 28,19)

Pois ter fé significa amar seu irmão até a última conseqüência. Ser missionário é amar a Deus e ao irmão de tal maneira que possa enfrentar todas as tribulações e dificuldade para anunciar a Boa Nova com o objetivo de converter e evangelizar de acordo com a palavra de Deus.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Assembléia Arquidiocesana de Pastoral 2010: Quais os nossos caminhos para uma missão autêntica?

Usando a dinâmica de "fila do povo", onde o público faz comentários sobre o tema, foi retomada a nossa Assembléia. Todos podiam levantar questões ou fazer comentários sobre a palestra da manhã, muitos pontos importantes foram retomados e esclarecidos.

Temas como: fazer missão em locais muito pobre, ajuda aos pobres e necessitados de atenção especial, tais como idosos, gestantes e deficientes físicos; como evangelizar pessoas que tem dependência em álcool e drogas e que tipo formação deve ter o missionário.

O senhor Eronildo, leigo membro da pastoral familiar, trouxe uma reflexão sobre a necessidade da união dos grupos das paróquias, idéia defendida também por padre Francisco, que lembrando o documento de Aparecida (DAp), disse que "paróquia é a comunhão de comunidades" e deixou a questão como pode a paróquia fragmentada por divisões internas fazer missões verdadeiras.

Lembrou-se também a necessidade de uma formação mais profunda para o povo de Deus, pois muitos tem duvidas sobre coisas simples de nossa fé, e que muitos jovens desejam saber sobre a salvação, mas pouca formação é dada em nossa diocese. Ficou então a pergunta como fazer missão sem formação?

Depois dos comentários de todo o padre Estevão Raschietti fez comentários sobre os pontos levantados, mostrando que devemos lembrar de compartilhar com os necessitados não só de nossa paróquia ou diocese, mas de todo o mundo para formarmos uma rede de solidariedade, disse para nós "Compartilharmos os doze cestos que sobraram".

Comentando sobre a formação ele disse que essa deve ser uma prioridade para a igreja.

Todos levando no coração a frase dita por padre Sergio, "Quando vamos assumir a missão", foi dividido o grupo por setores para um trabalho em grupo que tem o intuito de perceber como andam e o que precisam as paróquias para uma nova missão.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Roteiro do Carnaval legal de Olinda

Resolvi divulgar no meu blog todo dia o que Olinda está fazendo de legal neste carnaval.

Um roteiro da Alegria para todos os foliões que querem brincar este carnaval na Paz e fazendo coisas responsáveis.

Acesse o blog http://blogdopaulodr.blogspot.com/

Se programe e brinque um carnaval saudável, pois em Olinda isso é possível sim.

Darei também dicas para aqueles que estão em busca de fugir da folia e passar este carnaval na mais pura Paz e Tranqüilidade.

Bom Carnaval para todos com muita Alegria, Paz e Responsabilidade!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Arquidiocese de Olinda e Recife perde o padre Geraldo Moura

Morreu na noite desta terça-feira, 09, o padre Geraldo de Sousa Moura, presbítero da Arquidiocese de Olinda e Recife vítima de infecção generalizada. Há três meses o sacerdote se recuperava de uma cirurgia no intestino. O corpo foi velado na manhã desta quarta-feira, dia 10, na Matriz de São Pedro Mártir, em Olinda, onde padre Geraldo exercia seu ministério, ultimamente. O sepultamento foi às 11h30, no Cemitério de Santo Amaro, no Recife.

Nascido no bairro de Afogados, Recife, padre Geraldo tinha 74 anos de idade e 51 de ordenação. Entrou no seminário ainda criança, com apenas 10 anos. Foi ordenado por Dom Antônio de Almeida Morais Júnior, na Basílica do Carmo. A primeira missão sacerdotal ele exerceu na Paróquia Bom Jesus do Arraial, em Casa Amarela, como vigário paroquial. Depois ele serviu em diversas paróquias: Graças, Jaboatão, Rio Doce, entre outras.

Um homem simples que valorizava muito a importância do leigo na missão pastoral, opinião expressa por ele mesmo numa entrevista concedida, em 1992, ao jornal 'A Mensagem Católica'. "Na paróquia o leigo é a pessoa mais importante que existe. Eu só faço o que é restrito ao sacerdote", afirmou. Padre Geraldo também ajudou na formação dos seminaristas na década de 1960. Foi professor, diretor espiritual e vice-reitor do Seminário Menor, que na época funcionava na Várzea.

A Arquidiocese lamenta o falecimento deste servo fiel de Deus e da Igreja. E deseja aos parentes e amigos que possam ser confortados pela certeza de que o padre Geraldo está no céu a interceder por todos nós.