Há autores que escrevem mais para liturgia e autores que escrevem mais para outros momentos da fé. Sou um desses, mas já escrevi e escrevo muito para liturgia. Não existem autores litúrgicos e não litúrgicos. Existem canções litúrgicas e canções não litúrgicas. Não somos coisa. Somos gente que faz coisas, assim como o pedreiro não é o tijolo que ele assenta.
Dizer que a canção litúrgica é a única canção que merece ser cantada é um exagero. Ao lado da canção profana, a canção religiosa litúrgica ou não litúrgica participa do processo de inculturação de um povo. Todo o cantor de canção sagrada precisa entender que, junto com o cantor de canção profana, está criando condições para que um povo expresse sua cultura no momento de dançar e fazer festa lá fora e no momento de dançar e fazer festa dentro do templo.
Pe. Zezinho, scj (pezscj@uol.com.br)
www.padrezezinhoscj.com - Taubaté-SP
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