sábado, 27 de fevereiro de 2010

Perdoar 70 vezes 7!

O que você faria se descobrisse que seu melhor amigo irá te trair daqui a um dia ou dois dias e essa traição poderá custar sua vida ou a vida de seu único filho?

O que faria se descobrisse que alguém bem próximo de você irá desconfiar de suas atitudes, de suas palavras e te humilhará na frente de outros amigos?
O que faria se descobrisse que alguém que anda com você 24 horas dirá daqui a algumas horas que não te conhece, que nunca te viu mais gordo?
Qual seria sua atitude?

Você pode me perguntar: "Isso tudo já aconteceu com alguém?".
Sim, isso tudo já aconteceu um dia. Aproximadamente há dois mil anos atrás.
Foi com um cara chamado Jesus! Sabe qual foi sua atitude? Lavou os pés daqueles que ainda iriam errar com ele. O perdão foi dado antes do ato do erro. Não é incrível?
Então é isso o que Jesus queria dizer com perdoar 70 vezes 07?

Então é isso o que queria dizer sobre "Eu vos deixo um novo mandamento... Amai-vos uns aos outros assim como eu vos amei... É sobre esse tipo de amor que Jesus se referia?".
É sobre isso que quero falar com você! Sobre o novo mandamento deixado e demonstrado por Jesus. Sim, demonstrado acima de qualquer coisa.

Uma das últimas coisas que Jesus fez antes de morrer foi deixar bem visível o amor que sentia pelos discípulos. Se observarmos bem sobre a passagem bíblica onde Jesus lava os pés dos discípulos, poderemos tirar dali talvez a maior mensagem sobre o amor e o perdão e sobre como expressar os dois.

Amar como Jesus amou? Como assim? Que amor é esse?
Na passagem do lava-pés tudo fica muito claro.
Bem, vamos lá!
Jesus, sendo Deus, era onisciente, portanto sabia exatamente o que iria acontecer com Pedro, Judas, Tomé e outros mais...
Jesus já sabia que Judas O trairia e mesmo assim lavou seus pés.
Jesus já sabia que Pedro O negaria três vezes e mesmo assim lavou os dedos rachados de seus pés.
Jesus sabia que Tomé questionaria a ressurreição e pediria para tocar em suas chagas e mesmo assim lavou seus pés.
Imagine Jesus lavando seus pés e vendo as cenas futuras. Imagine qual o sentimento de Jesus ao ver tudo aquilo? Sim, porque Ele podia ver o futuro, ou não teria dito para Pedro sobre o fato de que ele iria negar Jesus.
Você lavaria os pés de alguém se soubesse que esse alguém iria roubar sua casa? Sinceramente, lavaria? Daria o perdão antes do ato do roubo?

Onde quero chegar?
Jesus, naquele ato de lavar os pés, estava na verdade perdoando as coisas que ainda iriam acontecer no futuro. Veja bem, nada daquilo havia acontecido, porém Jesus já estava antecipando o perdão a todos os erros.

Aqui está a resposta: Esse é o verdadeiro amor, o novo mandamento.
Um amor capaz de perdoar os erros que ainda irão acontecer. Um amor capaz de perdoar erros que podem te envergonhar e até lhe tirar a vida.

A misericórdia aqui é oferecida antes do pecado. Veja, não há julgamento, apenas perdão e amor. O perdão nos é estendido antes que caiamos no erro.
Conheço mulheres que perdoaram a traição de seus maridos e vice e versa. Mas será que estariam ambos dispostos a perdoar caso acontecesse novamente?

O julgamento de Deus nunca me deixou espantado. Mas a sua graça, a sua misericórdia sempre me deixa atordoado.

Em seus últimos momentos, Jesus simplesmente deixa transparecer esse amor. Esse perdão, essa misericórdia.
Uma misericórdia que antecede o erro.
Uma mão estendida antes da queda.
Uma voz dizendo: Quando você pecar, se você quiser, eu o perdôo e o lavo com meu Sangue.
Não, não há um erro de português aqui. É isso mesmo!
Veja: O ato de pecar está no tempo futuro. O do perdão está no presente.

Será que somos capazes de fazermos o mesmo?

Uma outra pergunta?
Será que temos demonstrado nossos sentimentos de amor aos que nos rodeiam? Temos expressado nosso amor por aqueles que sentam em nossa mesa de jantar? Temos lavado os pés deles ou em casa é mais difícil? Pois foi exatamente isso que Jesus fez. Lavou os pés dos mais próximos dEle.
Jesus sabia que Lhe restava pouco tempo e por isso fez questão de deixar isso bem claro. Nenhum discípulo tinha qualquer dúvida a respeito do amor que Jesus sentia por eles. Essa é sem dúvida uma outra mensagem deixada por Jesus na passagem do lava-pés. Expressar o nosso amor aos de casa, aos mais próximos a nós.

Quanto tempo você acha que lhe resta pra demonstrar seus nobres sentimentos por aqueles que você ama? 10 anos, 01 ano, 01 mês ou menos de 01 minuto?

Será que os que estão a sua volta têm alguma dúvida sobre o seu amor por eles? Seus sentimentos por eles estão claramente expressados?
Não responda essa pergunta de qualquer jeito. Pense a respeito!

Voltando a falar do novo mandamento quero dizer que: Perdoar alguém por nos ter ofendido é até fácil, mas será que estamos preparados para dizermos assim: Irmão, se você errar de novo comigo, seja lá o que for, você já está perdoado! Mesmo se matar o meu filho eu te perdôo! (Conheço alguém que perdoou o assassino do próprio filho).

Uma vez perguntei a um amigo sobre uma briga que teve com outra pessoa. Perguntei se eles já tinham se perdoado e se reconciliado e a resposta foi: bem, eu o perdoei, nós nos reconciliamos, mas daqui pra frente é cada um por si e seja o que Deus quiser. Ele segue o caminho dele e eu o meu.
Não vejo aqui nesse exemplo a aplicação do novo mandamento de Jesus.

Sabe, definitivamente não é isso que Deus quer. O que Deus quer é que possamos dizer uns aos outros: Não importa quantas vezes você caia, o que importa é que sempre estarei de mãos estendidas pra te levantar. Não importa o quanto você errou comigo, o que importa é que te perdôo assim como Deus me perdoa em meus erros.
Marido dizendo isso para as esposas. Esposas dizendo isso para seus maridos.
Um amigo declarando o perdão ao outro
Patrão perdoando o empregado. Empregado perdoando o patrão.
A namorada perdoando o namorado pela traição...

A misericórdia.
Nela está a resposta. A misericórdia que antecede o erro. O coração perdoador. O coração misericordioso.

Um coração misericordioso pode mudar um coração de pedra.
E se você me perguntar se isso é possível eu te responderei: CLARO QUE SIM!
Lembre-se que Deus mora em nossos corações.
Portanto, se o morador dos nossos corações pode perdoar os pecados que ainda vão acontecer, também podemos.

Se Deus pode estender a misericórdia antes do ato pecaminoso, também podemos.
Assim podemos dizer que o novo mandamento é totalmente palpável e aplicável em nossas vidas atuais.
Porque é o coração de Deus que bate no meu!

Dizer que perdoamos e ao mesmo tempo dizer, por exemplo, que o se o irmão ou a irmã cair novamente não os perdoarei! Desculpe-me, mas isso não é o perdão que Jesus pregou, não é o amor do qual Jesus tanto falou. Isso não é exercer o novo mandamento.

Todos somos passiveis de erros e continuaremos errando e na maioria das vezes será o mesmo erro. Estamos sempre batendo na mesma tecla.

Não há tempo hábil. O mundo está à beira do caos, da calamidade por falta de amor. Portanto, vamos praticar sem mais demoras esse novo mandamento dado por Jesus Cristo:
"Amai-vos uns aos outros como eu vos amei...".

Ou melhor, dizendo:
Perdoemos-nos uns aos outros, mas não somente os erros do passado e sim os erros que ainda irão acontecer no futuro. Sejam lá quais forem esses erros, o tamanho deles e suas conseqüências.
E que Deus, morando em nossos corações, nos capacite com tamanha virtude.

Deus o abençoe e faça do seu coração um coração eucarístico!

Dalvimar Gallo
dalvimar@codimuc.com.br
Anjos de Resgate - Cachoeira Paulista-SP

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Canção Religiosa ou Profana?

Algumas pessoas são radicais. Há igrejas e pastores e até padres e animadores de liturgia que proíbem seus fiéis de cantar os cantos do Pe. Zezinho ou do Zé Vicente, ou do Cardoso ou do Zé Martins porque não os acham ungidos. Não nos ouviram nem querem nos ouvir. Se fizessem isso saberiam que temos muitíssimos cantos litúrgicos, mas decidiram nos classificar como "autores não litúrgicos" - como se isso existisse.

Há autores que escrevem mais para liturgia e autores que escrevem mais para outros momentos da fé. Sou um desses, mas já escrevi e escrevo muito para liturgia. Não existem autores litúrgicos e não litúrgicos. Existem canções litúrgicas e canções não litúrgicas. Não somos coisa. Somos gente que faz coisas, assim como o pedreiro não é o tijolo que ele assenta.

Dizer que a canção litúrgica é a única canção que merece ser cantada é um exagero. Ao lado da canção profana, a canção religiosa litúrgica ou não litúrgica participa do processo de inculturação de um povo. Todo o cantor de canção sagrada precisa entender que, junto com o cantor de canção profana, está criando condições para que um povo expresse sua cultura no momento de dançar e fazer festa lá fora e no momento de dançar e fazer festa dentro do templo.

Pe. Zezinho, scj (pezscj@uol.com.br)
www.padrezezinhoscj.com - Taubaté-SP

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Cabeça madura e coração de moleque…

Hoje completo 47 anos de vida. Todo esse tempo buscando ser melhor, mas errando sempre. Tentando ser útil, mas magoando as vezes. Vivendo aventuras e desventuras. Chorando e sorrindo. Mas sempre tentando e acreditando que um dia eu chego lá.

Se fiz algo de bom foi apenas graça e se errei foi por minha culpa apenas. Mas não me deixo levar nem por um nem por outro, para que o orgulho ou a culpa não atrapalhe a obra do Pai em minha vida.

Hoje estou mais sereno e livre. Maduro, mas com o coração de moleque. A mente mais aberta e a alma em constante sede de Deus.

47 anos de vitórias e derrotas. De alegrias e tristezas. De sucessos e insucessos. De calmarias e tempestades. De noites frias e dias quentes…

Uma coisa quero acreditar: foi tudo para honra e glória de Deus!

Obrigado Senhor por tudo! Te amarei sempre!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Onde está o seu talento?

Jesus disse que onde está o teu coração, está o teu tesouro...

Em muitos lugares Ele fala sobre os talentos de quem escondeu, de quem investiu e arriscou, de quem aplicou com moderação...

Deus vem mexendo muito fundo no meu coração nesses últimos dias. O que fica de eterno após nossa morte? Aquilo que realizamos utilizando as capacidades inspiradoras de Deus. Esses dias o jornal divulgou sobre um avô que teria deixado uma herança para seus netos escondida em algum lugar... Durante anos os netos buscaram esse "algum lugar" e recentemente encontraram, em dinheiro que não tem mais valor algum, o equivalente a 80 mil dólares em dinheiro da época que o avô guardou.

Há alguns anos, uma senhora, excelente pianista e mãe de duas grandes amigas, começou a sofrer do mal de Halzenmeyer (que faz com que a pessoa vá perdendo a memória e esqueça tudo). Em poucos anos ela não reconhecia mais ninguém, já não falava com sobriedade, não sabia quem era, nem quem eram os seus... Perdeu totalmente a memória, já não tinha mais nada a ver com aquela senhora fina e educada que conheci, mas quando a colocavam sentada no banco de seu piano, tocava como sempre tocou. A música em sua vida ía além da doença, além da própria vida... A música era sua vida, era uma das poucas coisas que fazia a família associar aquela senhora à "antiga" pessoa de antes da doença... A música, a música... Posso ouvir sem ninguém tocar, fecho os olhos e minha imaginação me faz ouvir a música de alguém que a compôs há 500 anos... É eterna, vem de Deus!!! Se quando se morre não se leva nada, uma coisa sei: a música permanece! Quando é inspirada, vem do céu para a terra e vai da terra para o céu. Não há "espaço" para ela, sua morada é nos corações dos homens ou no esquecimento, se não provocar um sentimento, uma emoção. Falo de música verdadeira, de uma nova música que terá de se limitar às sete notas musicais, mas que na sua mistura de acordes, dissonâncias e inspirações, podem penetrar o mais profundo do ser humano, e fazê-lo voltar à vida, é uma fonte de vida!

Fecho os olhos, a ouço e tenho a idade da época que a ouvi, relembro o que pensava, posso sentir o cheiro do momento que a ouvi, o que sentia... É poderosa, e porque não consagrar definitivamente esse "poder" e essa força a Deus??? Porque temos de nos contentar com o lixo??? Há vida na música, temos de transmiti-la, não queremos uma música de entretenimento... Queremos uma música que nos faça bem, que nos faça viver e aprender a viver melhor, queremos uma música que traduza as palavras: eu sou o caminho a verdade e a VIDA. Queremos nossa música na parada de sucesso da terra e do céu.

Onde estão nossos compositores? Onde estão nossos músicos, nossos cantores??? Presos em uma cela!!! Mas que cela é essa? Cela do desprezo, da desvalorização, da falta de credibilidade... Presos a coordenações que não fomentam seus crescimentos, que não sustentam seu "sacerdócio" (porque não chamá-los assim?). A maioria dos músicos e cantores de hoje passaram pela igreja de alguma forma cantando ou tocando nos seus passados... Será que o ministério de música na igreja é um lugar de passagem onde os bons saem? Permanecem?

Quando vi a Daniela Mercury dizer que era do Oração Pela Arte (OPA) e que saiu.... Chorei diante da TV, falei: perdemos outra... Quantas "Danielas Mercurys" temos em nossas paróquias? Quantos "Miltons Nascimentos"? Quantos... Quantos??? CHEGA!!! Já perdemos gente boa demais; os ídolos do pecado, do futuro hoje, estão nas nossas comunidades dispostos a passar fome e a largar tudo para "tocarem e cantarem para Deus". Você já não ouviu isso? O que fez de resposta? Pensando na atitude de Jesus que na parábola mandou que tirasse o talento daquele que enterrou por medo e entregasse ao mais ousado, será que não dá para pensar em investir nesses novos ousados da música católica? Ou vamos aguardar que se decepcionem e invistam seu talento em outro "banco"? E se, por infelicidade, estourarem nas paradas, diremos: eu conheço ele, ou ela... Era do meu grupo... E talvez no céu, nessa hora, haja um profundo silêncio em homenagem póstuma a mais um que podia tocar e cantar para Deus e não fez porque ninguém o apoiou...

Que música você vai cantar no final da sua vida? Que música você levará para a eternidade? Será que só vão descobrir nossa nova música muito depois de morrermos? Será que valerá alguma coisa? Em quantos dólares ela estaria avaliada??? Será que os netos encontrarão? Ou alguém vai fazer algo com essa riqueza AGORA?

Eraldo Mattos
eraldo@codimuc.com.br

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Assembléia Arquidiocesana de Pastoral 2010: Porque somos filhos do mesmo Pai!

Por: Carlos Alberto
Foto: Jucileide Santos

A segunda palestra teve como tema principal o amor nas missões mostrando que antes de sermos missionários somos discípulos de Cristo. Ele deixou os seus ensinamentos para que nós os seguíssemos: "Ide pelo mundo inteiro e anunciai o evangelho a toda criatura" Mc 16,15.

Ser batizado é ser um discípulo missionário, pois a fé é uma caminhada conduzida pelo Espírito Santo que resume em uma palavra, conversão. O Documento de Aparecida, fala que os discípulos missionários procuram a redescoberta e renovação da identidade cristã.

A Igreja foi fundada para anunciar o evangelho, dando testemunhos de vida, anunciando a Boa Nova, pela conversão e assim constituir uma nova comunidade.

No evangelho de São Mateus podemos encontrar a fundamentação bíblica "principal" sobre missão:

"Partiram, pois, os onze discípulos para a Galiléia, para o monte onde Jesus lhes designara. Quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram. E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos." (Mt 28,16-20)

Podemos notar que em torno dessas palavras só existe uma no modo imperativo para São Mateus que é "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações." (MT 28,19)

Pois ter fé significa amar seu irmão até a última conseqüência. Ser missionário é amar a Deus e ao irmão de tal maneira que possa enfrentar todas as tribulações e dificuldade para anunciar a Boa Nova com o objetivo de converter e evangelizar de acordo com a palavra de Deus.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Assembléia Arquidiocesana de Pastoral 2010: Quais os nossos caminhos para uma missão autêntica?

Usando a dinâmica de "fila do povo", onde o público faz comentários sobre o tema, foi retomada a nossa Assembléia. Todos podiam levantar questões ou fazer comentários sobre a palestra da manhã, muitos pontos importantes foram retomados e esclarecidos.

Temas como: fazer missão em locais muito pobre, ajuda aos pobres e necessitados de atenção especial, tais como idosos, gestantes e deficientes físicos; como evangelizar pessoas que tem dependência em álcool e drogas e que tipo formação deve ter o missionário.

O senhor Eronildo, leigo membro da pastoral familiar, trouxe uma reflexão sobre a necessidade da união dos grupos das paróquias, idéia defendida também por padre Francisco, que lembrando o documento de Aparecida (DAp), disse que "paróquia é a comunhão de comunidades" e deixou a questão como pode a paróquia fragmentada por divisões internas fazer missões verdadeiras.

Lembrou-se também a necessidade de uma formação mais profunda para o povo de Deus, pois muitos tem duvidas sobre coisas simples de nossa fé, e que muitos jovens desejam saber sobre a salvação, mas pouca formação é dada em nossa diocese. Ficou então a pergunta como fazer missão sem formação?

Depois dos comentários de todo o padre Estevão Raschietti fez comentários sobre os pontos levantados, mostrando que devemos lembrar de compartilhar com os necessitados não só de nossa paróquia ou diocese, mas de todo o mundo para formarmos uma rede de solidariedade, disse para nós "Compartilharmos os doze cestos que sobraram".

Comentando sobre a formação ele disse que essa deve ser uma prioridade para a igreja.

Todos levando no coração a frase dita por padre Sergio, "Quando vamos assumir a missão", foi dividido o grupo por setores para um trabalho em grupo que tem o intuito de perceber como andam e o que precisam as paróquias para uma nova missão.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Roteiro do Carnaval legal de Olinda

Resolvi divulgar no meu blog todo dia o que Olinda está fazendo de legal neste carnaval.

Um roteiro da Alegria para todos os foliões que querem brincar este carnaval na Paz e fazendo coisas responsáveis.

Acesse o blog http://blogdopaulodr.blogspot.com/

Se programe e brinque um carnaval saudável, pois em Olinda isso é possível sim.

Darei também dicas para aqueles que estão em busca de fugir da folia e passar este carnaval na mais pura Paz e Tranqüilidade.

Bom Carnaval para todos com muita Alegria, Paz e Responsabilidade!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Arquidiocese de Olinda e Recife perde o padre Geraldo Moura

Morreu na noite desta terça-feira, 09, o padre Geraldo de Sousa Moura, presbítero da Arquidiocese de Olinda e Recife vítima de infecção generalizada. Há três meses o sacerdote se recuperava de uma cirurgia no intestino. O corpo foi velado na manhã desta quarta-feira, dia 10, na Matriz de São Pedro Mártir, em Olinda, onde padre Geraldo exercia seu ministério, ultimamente. O sepultamento foi às 11h30, no Cemitério de Santo Amaro, no Recife.

Nascido no bairro de Afogados, Recife, padre Geraldo tinha 74 anos de idade e 51 de ordenação. Entrou no seminário ainda criança, com apenas 10 anos. Foi ordenado por Dom Antônio de Almeida Morais Júnior, na Basílica do Carmo. A primeira missão sacerdotal ele exerceu na Paróquia Bom Jesus do Arraial, em Casa Amarela, como vigário paroquial. Depois ele serviu em diversas paróquias: Graças, Jaboatão, Rio Doce, entre outras.

Um homem simples que valorizava muito a importância do leigo na missão pastoral, opinião expressa por ele mesmo numa entrevista concedida, em 1992, ao jornal 'A Mensagem Católica'. "Na paróquia o leigo é a pessoa mais importante que existe. Eu só faço o que é restrito ao sacerdote", afirmou. Padre Geraldo também ajudou na formação dos seminaristas na década de 1960. Foi professor, diretor espiritual e vice-reitor do Seminário Menor, que na época funcionava na Várzea.

A Arquidiocese lamenta o falecimento deste servo fiel de Deus e da Igreja. E deseja aos parentes e amigos que possam ser confortados pela certeza de que o padre Geraldo está no céu a interceder por todos nós.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Eraldo Mattos: Minha história com Padre Léo.

O dia 04 de janeiro de 2007 se tornou uma data muito significativa, porque nele a gente celebra a chegada do Padre Léo ao céu. E pra nós foi um dia interessante porque muita coisa mudou dentro da CODIMUC. Saí um pouco depois das 19h e, descendo as escadas, onde temos um vidro muito grande, que dá pra ver a Canção Nova, olhei e vi um arco-íris muito bonito. Me deu uma sensação diferente, porque estava rolando a notícia de que o padre Léo estava muito ruim... Voltei, entrei numa sala, pedi a máquina fotográfica e disse: “vamos tirar uma foto daquele arco-íris porque ele é um sinal de Deus”. Tiramos esta foto que você vê abaixo. E tudo o que aconteceu em seguida pra nós é muito significativo.

Amanhã, dia 05, faz exatamente 34 anos que me converti. Quando vi aquele arco-íris, senti que Deus estava dando um sinal de aliança. Aliança entre o céu e a terra, aliança entre nós na terra: uma aliança de amor. Uma aliança da igreja católica, que precisa repensar e reviver muito daquilo que se falou, que se pregou, que se viveu.

Quando vi aquele arco-íris sobre a Canção Nova, pensei: “Daqui tem que brotar as cores que vão colorir este planeta”. Talvez o “Léo” seja mais uma das pessoas que Deus precisa no céu pra interceder por este planeta. Quando estávamos fotografando, pedi pra tirar rápido, sem se preocupar com nitidez, porque ele estava desaparecendo.

E todo este sentimento de que Deus estava falando algo ali e que é preciso “tomarmos vergonha na cara”, não tem outro nome. Nós, católicos, temos que saber que em uma vida como a do Padre Léo, que muitos acompanharam a trajetória dele, e que os amigos, companheiros de formação: Dehonianos, Sagrado Coração, Canção Nova, todos tem uma história... Tive a graça de também ter uma história do Padre Léo:

Ele gravou um disco aqui, com a comunidade Bethânia. Era algo muito simples, tanto ele quanto a comunidade. Ambos começavam, estavam nascendo e o CD era pra ajudar a comunidade. Eu lembro que tínhamos dois quartinhos aqui no estúdio. E o Léo dormiu junto com sua comunidade neles, ele ficou aqui enquanto o pessoal estava gravando. E me marcou muito aquele Padre Léo que eu conheci, como ele tinha um sentimento de amor que só hoje nós podemos entender! E durante a gravação, um dia, fomos almoçar em um restaurante e o Léo olhou pra mim e disse assim: “- Eraldo, você percebeu que eu sou o primeiro padre a gravar pela CODIMUC?”; (falou assim, como se fosse a maior vantagem do mundo!), eu já tinha gravado disco de outros padres, mas nenhum tinha sido lançado como CODIMUC. E hoje, quando eu peguei o CD pra olhar, eu vi que o logo da gravadora na época, simbolizava um CD espelhando as cores, que pra nós, quando fizemos a arte, era um arco-íris.

Então eu junto a minha conversão, junto a história da CODIMUC, junto a história da Canção Nova e junto o sinal de Deus. Hoje, Deus sinaliza a nós católicos que é preciso dar a vida. E que dar a vida as vezes é simplesmente sofrer. Todo mundo ficou feliz de ver o padre Léo falando, por um momento passou desapercebido o quanto que ele ainda estava sofrendo e que tamanho era a sua dor. A tal ponto, que poucos dias depois, nem um mês do Hosana Brasil, ele é levado ao céu.

Eu quero dizer a Deus hoje: muito obrigado! Obrigado pela vida do “Léo”, pelo sinal que me deu hoje, Senhor. Obrigado porque mostrando aquele arco-iris sobre a Canção Nova, o Senhor me deu a esperança de viver uma igreja una, santa e pecadora, debaixo do Seu céu. O Senhor sabe o quanto o Léo conversou e partilhou coisas comigo e o quanto eu pude conversar com ele. E peço que agora, junto com João Paulo II, com Maria Santíssima e com todos os anjos e santos, tudo o que ele sonhava e tinha dentro do coração, se transforme numa oração que ecoe por todo o céu e faça abalar a terra, porque anjos precisam vir sobre esta terra e mudar os nossos corações. E temos que juntar o pedido, principalmente os jovens, porque o Padre Léo falava muito pra vocês: percam este “raio” deste medo de encarar este mundo, de dizer que são católicos e que querem respeito pela maneira de vida que escolheram. Percam o medo olhando para um homem que vocês viram pulando e saltitando, mas que viram também morrer num leito de dor. Será que não vale a pena termos um pouco de dor na nossa vida, porque Deus sempre nos mostra o arco-iris, a esperança? Mas o que é dor para quem tem um arco-íris? Para quem tem esperança?

Eu agradeço a Deus por toda a história do Padre Léo, do meu amigo Léo, na história da CODIMUC, na história do ministério Anjos de Resgate, que ele sempre foi um cara que nos ajudou demais e de todos os artistas da CODIMUC, porque ele sempre abriu as portas para todos nós. E um dia ele me pediu: - Eraldo, grava o Paulo Cesar, eu preciso que você grave, que você o ajude. E nós gravamos sendo obedientes ao amor. E só Deus sabe a obra que nasce das sementes de amor.

No disco “Vida” a gente celebra a morte do amigo Padre Léo.

Celebramos aquilo tudo que você deixou em vida para nós: a sua história, mesmo dizendo que cantava mal, você foi a semente aqui na CODIMUC, da música católica de qualidade. Se hoje vivemos este slogan é porque você foi o padre a assumir que você era o primeiro padre a gravar pela CODIMUC. Obrigado pela sua coragem, pelo seu amor, pelas coisas que só podemos falar depois de muitos anos e as vezes, só depois que a pessoa se vai. Obrigado por tudo que fez por mim, pelos ministérios, pela comunidade Luz das Nações e por ter ajudado a gente na obra de restauração de toda igreja.

Em nome da CODIMUC, dos ministérios envolvidos conosco, digo: você é uma semente no céu de tudo aquilo que a gente guarda no coração, das dores que vivemos e das verdades que temos que silenciar, você as levou pro céu... Eu acredito que uma árvore de amor vai nascer na Terra, com frutos de perdão e reconciliação. Amém!

Eraldo Mattos
eraldo@codimuc.com.br

Bispo de Garanhuns nomeado para o Supremo Tribunal da Igreja Católica

No dia 25, no Vaticano, o papa Bento XVI nomeou o bispo de Garanhuns (PE), dom Fernando José Monteiro Guimarães, membro do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica (Supremo Tribunale della Segnatura Apostolica).

Dom Fernando nasceu em 1946 em Recife e fez sua profissão perpétua na Congregação Redentorista em 1969. Doutor em teologia moral pelo Afonsianum de Roma e licenciado em direito canônico pela Universidade de Navarra, trabalhou desde 1994 em Roma como “capo ufficio” da Congregação para o Clero, até ser nomeado Bispo de Garanhuns em 2008 pelo Santo Padre.

Cinco dedos de uma mão são mais que suficientes para contar os bons bispos do Brasil, fiéis ao Papa e pregadores do autêntico Evangelho de Jesus Cristo.

A nomeação foi feita, mas não vi ou li ninguém na internet comentando sobre o assunto. Acho importante tal nomeação e, de certa forma, ela garante um bom futuro ao bispo. Ele trabalhará com Dom Burke, em Roma. Alguém pode querer coisa melhor?

Esperamos ouvir, em alguns anos, o nome de Dom Fernando como arcebispo! Agora Dom Fernando entra na minha lista especulativa para a sucessão de Dom Majella Agnelo. Quem sabe a Sé Primacial do Brasil, ainda sem um nome para o futuro próximo, não ganha um bom cardeal! Bento XVI pode começar a surpreender os católicos brasileiros da mesma forma como está agindo na Bélgica, França e EUA!

Rezemos

Autor: Danilo Augusto - blog igreja una

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Carnaval: brincar ou se retirar?

Não se conhece ao certo a origem do carnaval, assim como a origem do nome. Historicamente trata-se de uma festa popular coletiva, transmitida oralmente através dos séculos como herança das festas pagãs, realizadas entre 17 de dezembro (Saturnais - em honra a deus Saturno, na mitologia grega) e 15 de fevereiro (Lupercais - em honra a Deus Pã, na Roma Antiga).

Cada corrente de estudiosos adota uma provável origem. Há os que afirmam que a comemoração do carnaval tem suas raízes em alguma festa primitiva, de caráter orgíaco, realizada em honra do ressurgimento da primavera.

No início da Era Cristã, a Igreja deu uma nova orientação às festividades do carnaval. O Catolicismo não adotou o carnaval, mas deu à festa popular um novo sentido, já que ela foi anexada ao calendário religioso antecedendo a Quaresma. É uma festa de características pagãs que termina em penitência, na dor de quarta-feira de Cinzas.

As raízes do termo que dá nome à festa de Carnaval também têm sido objeto de discussão. A palavra seria derivada da expressão do latim "carnem levare", modificada depois para "carne, vale!" (adeus, carne!), palavra originada entre os séculos XI e XII que designava a quarta-feira de cinzas e anunciava a supressão da carne devido à Quaresma.

No Brasil, o carnaval chegou no período da colonização como herança da entrada dos portugueses. Anos mais tarde, no início do século XX, a festa foi incrementada com elementos africanos, que contribuíram na originalidade.

Foi também no Brasil que o carnaval passou a ser um momento oportuno para um encontro pessoal com Deus. Quatro dias de alegria, música e diversão longe dos confetes e serpentinas. Milhares de fiéis católicos se reúnem pelos quatro cantos do país em pequenos ou grandes encontros, promovidos pela Igreja.

Se for brincar o Carnaval faça-o com alegria, mas tendo o bom senso de evitar os exageros. Caso queira tranqüilidade e paz faça um retiro: seja de forma particular com sua família em um recanto afastado da folia ou de forma coletiva num dos retiros promovidos pela Igreja.

Bom Carnaval! Deus abençoe e proteja!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Como experimentar a Fé?

Já comentei aqui e no meu blog que Deus está sempre enviando Anjos para me consolar, me exortar ou me ensinar. Hoje um Anjo me enviou esta mensagem aqui:

Dor é consequência de um apego inútil! Deixa ir... Deixa rolar...

Se você já fez o que podia fazer, tentou e não deu, confie na vida, confie em Deus e siga em frente. Pare de se lamentar, pare de se debater e de se perder cada vez mais, e tenha a certeza absoluta de que o que tiver de ser, será!

Quando essa certeza chega, é impressionante: a gente simplesmente relaxa e solta! E quando solta, a dor começa a diminuir, e a gente começa a compreender que está tudo certo, mesmo quando não temos a menor idéia de que “certo” é esse. Mas quando menos esperamos, tudo fica absolutamente claro!

Não se trata de desistir, mas de confiar! Isso é o que se chama “FÉ”!

É bom a gente ficar atento, pois há sempre um Anjo de Deus ao nosso redor… Obrigado, Senhor!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Homem precisa do amor que só Deus pode dar, diz Bento XVI

"Aquilo de que o homem mais precisa não lhe pode ser garantido por lei. Para gozar de uma existência em plenitude, precisa de algo mais íntimo, que lhe pode ser concedido somente gratuitamente: poderíamos dizer que o homem vive daquele amor que só Deus lhe pode comunicar, tendo-o criado à sua imagem e semelhança".

Bento XVI faz essa reflexão em sua Mensagem para a Quaresma deste ano, que tem como tema "A justiça de Deus está manifestada mediante a fé em Jesus Cristo" (Rm 3, 21-22).

O texto foi divulgado na manhã desta quarta-feira, 4, durante uma coletiva de imprensa realizada no Vaticano. Participaram do evento o presidente do Pontifício Conselho Cor Unum, Cardeal Paul Josef Cordes, o presidente emérito do Parlamento europeu e Presidente da Fundação Konrad Adenauer, professor Hans-Gert Pöttering, e o vice-secretário do Pontifício Conselho Cor Unum, monsenhor Giampietro Dal Toso.

Justiça

O Papa explica que o homem é permanentemente tentado a colocar as origens da injustiça em causas exteriores. "Esta maneira de pensar - admoesta Jesus - é ingênua e míope", destaca.

Bento XVI deixa claro que "a injustiça, fruto do mal, não tem raízes exclusivamente externas; tem origem no coração do homem, onde se encontram os germes de uma misteriosa conivência com o mal".

A autossuficiência seria a própria origem da injustiça e o principal obstáculo para que o homem possa entrar na justiça de Deus. "Qual é, portanto, a justiça de Cristo?", questiona o Pontífice. "É, antes de mais nada, a justiça que vem da graça, onde não é o homem que repara, que cura a si mesmo e os outros", responde.

Conversão

Bento XVI salienta que a verdadeira conversão é "sair da ilusão da autossuficiência para descobrir e aceitar a própria indigência - indigência dos outros e de Deus, exigência do seu perdão e da sua amizade".

O Santo Padre conclui a mensagem ensinando que "o cristão é levado a contribuir para a formação de sociedades justas, onde todos recebem o necessário para viver segundo a própria dignidade de homem e onde a justiça é vivificada pelo amor".

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Novo repertório do Dom de Resgate



O nosso novo repertório consta de releituras das músicas do cd Abra os Olhos, composições inéditas como esta que publicamos no Youtube - Recomeçar e outras covers, como a do cd mais recente do Rosa de Saron - Minha Triste Imperfeição.

Estamos todos empenhados para retornar o mais breve possível com nosso show...

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Dom de Resgate no Palcomp3!

Criamos nosso perfil no palcomp3 onde você pode saber mais sobre a banda, ouvir e baixar nossas músicas.

Vamos acessar lá, ouvir, baixar e comentar, galera! Vamos colocar a música católica no hank que merece!

Acesse: http://palcomp3.com/domderesgate/

Celebração Eucarística marcará o encerramento das homenagens pelo Centenário de Dom Hélder Câmara

No próximo domingo, dia 07 de fevereiro, haverá, na Igreja das Fronteiras, às 10h, a Celebração Eucarística que marcará o encerramento do ano centenário de Dom Hélder Câmara.

A Missa que fará alusão a liturgia de 07 de fevereiro de 1909, dia do nascimento de Dom Hélder, contará com a presença do Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Antônio Fernando Saburido, do atual assessor político da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Padre Ernanne Pinheiro, sacerdote muito ligado a Dom Hélder. Estarão presentes também, outros sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas, seminaristas e leigos nesta última homenagem oficial a Dom Hélder dentro do cronograma do seu centenário.

Após a Celebração, o Padre Ernanne lançará, no espaço Dom Lamartine, área ao lado da Igreja das Fronteiras, o livro "Memória e Missão: Experiências de vida", uma autobiografia na qual dedica grande espaço aos momentos vividos junto ao então Arcebispo de Olinda e Recife, falecido em 1999.

Apresentações carnavalescas fecharão as homenagens a Dom Hélder que nasceu numa segunda-feira de carnaval e admirava a folia pernambucana e as artes em geral.

A comissão que organizou as homenagens do centenário de Dom Hélder é composta pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil Regional Nordeste 2 (CNBB NE2), Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), Arquidiocese de Olinda e Recife (AOR) e Instituto Dom Helder Camara (IDHEC).

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Paulo DR e o cd solo Gratidão.

Há alguns dias atrás resolvi gravar um cd solo e muita gente ficou a perguntar se tinha saído da banda Dom de Resgate e outras coisas que nem tenho coragem de expor aqui.

Quero deixar bem claro para todo mundo que este cd é um agradecimento a Deus pela melhora na saúde de minha filha e também a realização de um projeto que guardo a muito tempo no coração.

Mas se Deus quiser que este trabalho se torne em carreira solo, aceitarei com prazer esta nova missão sem, por isso, abandonar a obra que Ele confiou a mim a seis anos atrás.

Tenho o apoio de todos do DR e este cd tem sido de grande incentivo para a gravação futura do novo trabalho desta banda.

Quero frisar que estamos todos, firmes e fortes, empenhados na produção do show da banda DR com formação nova e estilo renovado. Acreditamos que vão gostar das novidades!

Peço a todos que orem pelo cd Gratidão e pela volta em breve da banda Dom de Resgate. Deus abençoe a todos!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

CNBB e governo discutirão o Programa Nacional de Direitos Humanos

O ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos (Sedh), Paulo Vanucchi, se encontrará com o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Dimas Lara Barbosa, na tarde desta terça-feira, 2.

A pauta do encontro será o texto do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), que prevê, entre uma série de ações, a "aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos".

Já na sexta-feira, durante visita à Campus Party, em São Paulo, Vanucchi disse que o governo alteraria o texto. Uma nova versão deve ser apresentada em duas semanas.

"A formulação que nós fizemos é a única que já anunciamos com humildade e reconhecimento de erro, que é, sobretudo, meu. A defesa do aborto no texto se assenta na autonomia das mulheres para decidir sobre seu próprio corpo. É uma formulação do movimento feminista", disse o ministro.

Apesar da ressalva, Vanucchi deixou claro que o debate sobre a questão do aborto não pode "recuar".

"Para fazer a formulação que corrige, sem criar uma nova controvérsia, eu preciso fazer uma discussão com a CNBB, que tomou a iniciativa, e com quem mais queira, desde que não envolva recuar no debate sobre a questão do aborto. Em direitos humanos é preciso valorizar sempre o direito à divergência, a verdade é sempre filha do tempo", defendeu.

O que é o PNDH-3?

O Programa foi apresentado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos (Sedh) da Presidência da República em 21 de dezembro de 2009; é visto como uma ação integrada de governo e política de Estado, que não deve ter sobressaltos com a alternância de poder.

Estão previstas mais de 500 ações programáticas em diversas áreas, elencadas em um texto com mais de 200 páginas. O documento é estruturado em seis eixos orientadores, subdivididos em 25 diretrizes, 82 objetivos estratégicos e 521 ações programáticas.

A primeira versão do Programa (PNDH-1) foi lançada em 1996, com especial ênfase em direitos civis e políticos. Em 2002, o texto foi revisto e publicado o PNDH-2, que destacou direitos econômicos, sociais e culturais. A revisão agora proposta buscaria tratar de forma integrada múltiplas dimensões dos Direitos Humanos.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Arcebispo participa de solenidade pela memória das vítimas do Holocausto

Uma multidão participou, na tarde desta quinta-feira, 27, da cerimônia em homanagem as vítimas do Holocasuto, em frente à Sinagoga Kahal Zur Israel, a primeira das Américas. Dentre os convidados estavam o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o prefeito do Recife, João da Costa e o Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Antônio Fernando Saburido. Representando a comunidade judaica do País estava o presidente da Confederação Isaraelita do Brasil (Conib), Cláudio Lotemberg.

O primeiro momento das homenagenss aconteceu dentro da Sinagoga, onde um dos rabinos presentes recitou preces pelas vítimas do Holocausto. Em seguida, seis velas foram acessas, cada uma representando 1 milhão de pessoas mortas pelos Nazistas durante a 2ª Guerra Mundial.

Por fim, discursos ressaltando a força do povo judeu e seus valores que primam pela pluralidade e solidariedade na construção de um mundo melhor encerraram as homenagens.