Dom de Resgate, uma história de amor à música católica (Parte I)

No dia 27 de maio de 2003, quatro jovens liderados por Paulo Ricardo (assessor adulto de um grupo jovem da RCC da Paróquia Assunção de Maria, Olinda, Pernambuco), resolveram formar um grupo musical aonde a fé, a força e a união que vem do Alto fossem características bem marcantes, aliada a uma qualidade musical. O público alvo seria o jovem afastado da Igreja Católica ou o que ainda não a conhecia, daí surgiu o nome Resgate, mas devido à existência de um grupo homônimo, passou a se chamar Dom de Resgate.

Em pouco tempo o grupo cresceu e foi preciso ser divido para dar oportunidades a todos que ali chegava, daí surgiu a Banda Dom de Resgate: que se ocuparia em evangelizar o público externo e o Ministério Dom de Resgate: responsável pela animação das missas e dos grupos de oração.

O grupo foi crescendo cada vez mais e agregando outras atividades como: a dança sacra, o teatro cristão, os serviços sociais na comunidade e a realização de grandes eventos, como o Acorda pra Vida e o Cristo Remix.

Os integrantes da Banda Dom de Resgate definiram o seu estilo inspirados pela Rosa de Saron (católica) e Oficina G3 (protestante), atuais bandas de rock cristão. O objetivo era atingir a camada mais radical dos jovens através de uma música pesada, mas que falasse do amor de Deus.

A princípio este estilo gerou muita polêmica na área mais conservadora dos católicos, curiosamente foi bem aceita e respeitada até hoje pelos jovens protestantes, chegando a ser chamada para eventos gospel, no entanto esta banda, em momento algum, se esqueceu da sua origem católica.

A sua coragem e a sua determinação fizeram com que esta banda se tornasse um marco na introdução do rock no meio católico em Pernambuco, que foi coroado com a vinda da Rosa de Saron ao Recife em 2007 com a participação da Banda Dom de Resgate. O contato direto dos componentes dos dois grupos gerou uma parceria que motivou ainda mais o trabalho da Banda Dom de Resgate.